E aí, já entrou no Koo? Rede social manda mensagem para brasileiros e até Felipe Neto está nessa
BORA, MONA! Desde que Elon Musk comprou o Twitter e começou a instaurar políticas de funcionamento bastante duvidosas dentro da rede social, o Koo, uma concorrente direta, começou a receber milhares de novos usuários em uma espécie de migração digital.
Esse movimento se intensificou, na última quinta-feira (17), quando um boato circulou a respeito de uma possível “morte do Twitter” provocada pelas duras posturas adotadas por seu novo proprietário.
Eis que boa parte desses novos membros são brasileiros e aí, você já sabe… a zoeira não demora a chegar. Em virtude da pronúncia em inglês (que se assemelha à palavra “cu”, em português), os memes explodiram e a popularização do novo ponto de encontro parece ter dado certo.
Entre os usuários que acabam de criar contas por lá estão o digital influencer brasileiro Felipe Neto.
Sempre irônico, ele foi um dos que brincou com a novidade. “Verificaram meu koo e não precisei pagar nada”, disse. Ele se referia ao fato de que o Twitter pretende cobrar para que perfis sejam verificados.
Os que já possuem o selo também precisariam pagar uma taxa de manutenção, mais ou menos como num serviço de assinatura. Veja:
Criada na Índia em 2020, a novidade tem por trás de sua fundação um momento político importante. Àquela altura, o governo de Narenda Modi acusava justamente o Twitter de se omitir diante da proliferação de perfis falsos que insuflavam a população contra o Estado, promovendo manifestações. Como uma alternativa, o Koo abraçou os dissidentes.
O símbolo da nova rede é um passarinho amarelo, bastante camarada e que se inspira de alguma forma no concorrente. Nas plataformas de download, a rede social se define como “a segunda maior plataforma de microblog do mundo”.
Ela é também a única plataforma de microblogging do país asiático, que é também o mais populosos do planeta.
Recepção
Ao longo da última semana, Elon Musk tocou o terror. Ele ironizou uma possível decadência de sua rede social e deu ultimatos aos funcionários que permanecem contratados, informando que “todos deverão aceitar uma cultura extremamente dura no que se refere ao trabalho”, bem como mostrar “dedicação integral e absoluta”.
Enquanto nada de concreto acontece, os responsáveis pelo Koo tem visto com bons olhos o crescente interesse. Eles brincaram, em inglês, sobre o significado das piadas feitas com a pronúncia de seu nome e mais, escreveram em nosso próprio idioma uma mensagem de agradecimento.
Há planos para que, em breve, a rede também seja acessível em português.