Preocupações com a participação de mercado e a demanda moderada por iPhone levam à queda das ações da Apple.
As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) recuaram 1% na pré-abertura desta terça-feira, refletindo a fraqueza do setor de tecnologia, agravada por novas preocupações com tarifas. Um relatório do UBS destacou uma queda de 1% nas vendas globais do iPhone em fevereiro na comparação anual, com desempenho especialmente fraco na China e Europa.
Demanda Enfraquecida e Queda na Participação de Mercado
De acordo com o analista David Vogt, do UBS, as vendas do iPhone registraram queda nos EUA, China e Europa em fevereiro, enquanto o mercado global de smartphones permaneceu estável. Isso resultou em uma redução da participação de mercado da Apple em regiões-chave:
📉 China: vendas despencaram 17%
📉 Europa: queda de 12%
📉 EUA: retração de 1%, apesar de um leve aumento na fatia de mercado
Nos EUA, a participação do iPhone subiu para 50,2%, um crescimento de 215 pontos-base na comparação anual. No entanto, a China e a Europa apresentaram quedas significativas, com a fatia de mercado do iPhone caindo para 13,4% e 27,1%, respectivamente.
Promoções Moderadas e Lançamentos de Desempenho Tímido
A Apple enfrentou um cenário de atividades promocionais moderadas, o que pode ter impactado as vendas abaixo do esperado. Além disso, a resposta ao novo iPhone SE foi descrita como “tímida”, com números de vendas inferiores aos lançamentos anteriores da linha.
Por outro lado, a Apple viu um crescimento expressivo na Índia e outros mercados emergentes, onde as vendas aumentaram cerca de 20% na comparação anual. No entanto, esses mercados ainda representam uma base menor de usuários em relação aos EUA, China e Europa.
A Reação do Mercado
A participação global do iPhone caiu ligeiramente, passando de 17,8% em fevereiro de 2024 para 17,7% em 2025, uma queda ainda mais acentuada quando comparada aos 20,2% de fevereiro de 2023.
“As vendas globais de iPhone caíram 1% em fevereiro, enquanto a Apple continua perdendo participação em mercados-chave como China e Europa, com quedas de 17% e 12%, respectivamente”, afirmou David Vogt.
A reação do mercado reflete preocupações com a capacidade da Apple de manter sua presença competitiva, especialmente diante do crescimento da concorrência e das dinâmicas do setor de tecnologia.
