Após republicanos aprovarem projeto que reduz incentivos, ações de energia solar caem

Na proposta original, os créditos fiscais seriam eliminados de forma gradual, com alguns benefícios mantidos até o início da próxima década. No entanto, a nova versão acelera esse cronograma, reduzindo significativamente o tempo de vigência dos incentivos.

O endurecimento das regras foi resultado da pressão de alas mais conservadoras do Partido Republicano, que condicionaram seu apoio ao projeto orçamentário mais amplo à inclusão desse corte. Segundo eles, os créditos fiscais favorecem de forma desproporcional setores já consolidados, como solar e eólico, deixando de beneficiar outras fontes de energia limpa.

Entre as mudanças, os projetos terão apenas 60 dias após a entrada em vigor da nova lei para iniciar sua construção, caso queiram se qualificar para os créditos fiscais.

O chamado projeto orçamentário “grande e bonito” do presidente Donald Trump foi aprovado na Câmara por uma margem apertada e agora segue para votação no Senado, também controlado pelos republicanos. Se aprovado, irá para a sanção presidencial.

Com isso, antes da abertura de Wall Street, os papéis de empresas como Sunrun (NASDAQ:RUN), Canadian Solar (NASDAQ:CSIQ), Enphase Energy (NASDAQ:ENPH), Array Technologies (NASDAQ:ARRY), First Solar (NASDAQ:FSLR) e SolarEdge (NASDAQ:SEDG) registravam queda significativa.