Estudo aponta aumento nas negociações de fundos mútuos e ETFs: FIIs em destaque

Postado Por: Redação Categoria: FII e Fundos Comentários: 0

Estudo aponta aumento nas negociações de fundos mútuos e ETFs: FIIs em destaque

Os Fundos Imobiliários (FIIs) registraram mudanças no perfil de seus investidores, com crescente participação de Exchange Traded Funds (ETFs) e fundos mútuos nas negociações, conforme estudo realizado pelo Santander (BVMF:SANB11) divulgado recentemente.

O analista de FIIs Flávio Pires observa que, embora o investidor pessoa física ainda detenha 76% do estoque de FIIs listados em bolsa, os investidores não residentes estão ganhando relevância, representando 4,5% do total e já influenciando a precificação dos ativos. Enquanto isso, os investidores institucionais correspondem a 18% do mercado.

“Os investidores não residentes, apesar de possuírem um estoque modesto de FIIs, estão se tornando alguns dos principais negociadores de cotas”, destaca o analista. Em 2019, esse grupo negociava apenas 5% do volume total, mas em julho deste ano, sua participação chegou a 16,1%.

Segundo o Santander, essa tendência indica que, ao longo dos próximos semestres, esses investidores poderão se tornar ainda mais relevantes, contribuindo para a formação de preços no mercado.

Além disso, nos últimos 12 meses, a indústria de FIIs recebeu, em média, 41 mil novos cotistas por mês, alcançando um total de 2,7 milhões de investidores. O levantamento também aponta que apenas 8 ETFs e fundos mútuos representam uma alocação aproximada de US$800 milhões, sendo a maior parte desse valor alocada em produtos da Vanguard, como o Vanguard Total International Stock Index Fund ETF Shares, Vanguard FTSE Emerging Markets Index Fund ETF Shares, e Vanguard Emerging Markets Stock Index Fund Admiral Shares.

Entre os principais FIIs com alocações passivas estão Maxi Renda Fundo de Investimento Imobiliário (BVMF:MXRF11), com US$107,7 milhões, Kinea Rendimentos Imobiliários (BVMF:KNCR11), com US$96,2 milhões, e XPMalls Fundo de Investimento Imobiliário (BVMF:XPML11), com US$96,1 milhões.

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