TRXF11: TRX Real Estate assina contrato de R$ 621,2 milhões para construção de hospital
Redação2024-07-31T09:02:13-03:00O TRX Real Estate (B3: TRXF11), fundo de investimento imobiliário gerido pela TRX Investimentos, assinou um contrato para a construção de um hospital em São Paulo, que será operado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Com essa aquisição, o fundo passará a contar com 56 imóveis distribuídos em 13 estados.
De acordo com fato relevante do fundo, o contrato de promessa de venda e compra do imóvel soma um montante de R$ 621,292 milhões. A operação será realizada no modelo “built to suit”, no qual o fundo é responsável por construir o imóvel e alugá-lo por um período de 20 anos para a empresa contratante.
O fundo compromete-se a adquirir 70% do imóvel localizado na Avenida Major Sylvio de Magalhães Padilha, 14.500 (Marginal do Rio Pinheiros). O imóvel será, posteriormente, alugado para o Hospital Israelita Albert Einstein. No ato da assinatura do contrato, o fundo pagou R$ 5 milhões e deve desembolsar mais R$ 160 milhões em dezembro deste ano. O restante será quitado conforme o cronograma previsto no contrato.
Gabriel Barbosa, gestor do TRX Real Estate, destacou que a operação visa diversificar para o segmento de saúde. Ele afirmou que “a operação está alinhada ao racional do fundo, de adquirir imóveis de primeira linha localizados em áreas estratégicas de grandes centros urbanos e locar para grandes empresas com excelente qualidade de crédito por meio de contratos de longo prazo”.
Atualmente, o fundo possui imóveis alugados para empresas do setor de varejo, como Assaí (B3: ASAI3), Pão de Açúcar (B3: PCAR3), Extra, Carrefour (B3: CRFB3), Grupo Mateus (B3: GMAT3), Obramax e Leroy Merlin.
Listada na B3 em 2020, a TRXF11 possui aproximadamente 165 mil cotistas e um valor de mercado superior a R$ 2 bilhões. A EQI Investimentos elogiou a aquisição, destacando que o fundo está entrando em um setor pouco explorado pelos FIIs, mas com um contrato sólido e um inquilino de primeira linha. A EQI também observou que a diversificação das fontes de receita é um ponto positivo, com a receita do Grupo Assaí representando 45% do total, e estimando que, com a nova aquisição, o Assaí representará 23% e o Einstein 19% das receitas do fundo.