Apenas 29% da população apoia a privatização da Petrobras, segundo pesquisa do PoderData.
Uma pesquisa do PoderData, realizada entre 25 e 27 de janeiro de 2025, revelou que 29% dos eleitores são favoráveis à privatização da Petrobras. O índice representa um crescimento de 5 pontos percentuais desde janeiro de 2023, quando 24% defendiam a venda da estatal. Há um ano, esse número era 27%.
Apesar desse aumento, a maioria dos brasileiros (54%) ainda acredita que a Petrobras deve permanecer sob controle do Estado, embora essa fatia tenha recuado 5 pontos percentuais nos últimos dois anos. Outros 18% não souberam ou preferiram não opinar.
Sobre a pesquisa
O levantamento foi realizado pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. A pesquisa coletou 2.500 entrevistas por meio de ligações para celulares e telefones fixos em 219 municípios, abrangendo todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Para garantir uma amostra representativa da população, o PoderData realiza dezenas de milhares de ligações até identificar entrevistados que reflitam fielmente a diversidade do eleitorado em critérios como sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica.
Quem mais apoia ou rejeita a privatização?
O apoio ou rejeição à privatização da Petrobras varia conforme renda e região:
✅ Quem mais defende a privatização:
- Moradores da região Norte (34%)
- Pessoas que ganham mais de 5 salários mínimos (37%)
❌ Quem mais se opõe à privatização:
- Moradores do Nordeste (60%)
Privatização da Petrobras e perfil do eleitorado
A pesquisa também identificou diferenças na opinião sobre a privatização conforme a escolha eleitoral em 2022. Entre os que votaram em candidatos que defendem maior presença estatal, 65% são contrários à venda da Petrobras. Já entre os eleitores que apoiaram candidatos favoráveis a privatizações, 51% defendem que a empresa seja vendida.
Os dados mostram que a privatização da Petrobras continua sendo um tema polarizado, refletindo diferentes visões sobre o papel do Estado na economia.