CEO da Vale destaca busca por expansão na produção de cobre após ficar atrás de concorrentes

A Vale está avaliando oportunidades para expandir sua produção de cobre, com a possibilidade de triplicar a produção, após ter ficado atrás de concorrentes, declarou o novo presidente, Gustavo Pimenta, nesta quarta-feira, em seu segundo dia de mandato.

“Atualmente, estamos produzindo 350 mil toneladas por ano. Os principais operadores globais de cobre já atingem cerca de 1 milhão de toneladas. Ficamos um pouco para trás nesse setor”, afirmou Pimenta.

O presidente ressaltou que, no segmento de metais básicos, a prioridade da Vale é aumentar a produção de cobre e níquel, minerais já presentes em seu portfólio. “Nosso foco principal hoje está nos minerais que já possuímos, como o níquel e o cobre, pois temos vantagem competitiva. Conhecemos bem esses minerais e conseguimos produzir com uma curva de custo muito competitiva para a indústria”, explicou.

Sobre a possibilidade de realizar uma oferta pública inicial (IPO) da subsidiária Vale Base Metals, Pimenta esclareceu que essa opção não está em discussão no momento. “Essa não é uma prioridade no momento. O foco da empresa é estabilizar as operações e maximizar o potencial de cada um dos nossos negócios antes de avançar no pipeline de crescimento”, disse o executivo.

Ele também mencionou que, apenas em “alguns anos”, a empresa poderá considerar se a melhor forma de financiar suas operações em metais básicos será por meio de mercado de capitais, fontes privadas ou financiamento interno da Vale.

Pimenta finalizou destacando que a empresa pode crescer ainda mais antes de buscar novas fontes de financiamento: “Hoje, estamos em 350 mil toneladas de cobre por ano. Podemos atingir 500 mil toneladas e, então, avaliar se é necessário acessar o mercado de capitais e qual seria o melhor formato.”