Ethereum atinge mínima de 2 meses após “The Merge”; bitcoin volta aos US$ 18 mil

Postado Por: Redação Categoria: Criptomoedas Comentários: 0

Ethereum atinge mínima de 2 meses após “The Merge”; bitcoin volta aos US$ 18 mil

Por Ambar Warrick

Investing.com – Os preços do Ethereum caíram para uma mínima de dois meses na segunda-feira, com a continuação das perdas após a mudança do blockchain de prova de trabalho (PoW, na sigla em inglês) para a prova de participação (PoS). O mercado de criptomoedas mais amplo se enfraquece antes de uma reunião do Federal Reserve nesta semana.

A segunda maior criptomoeda do mundo caiu mais 10% durante a madrugada no horário de Brasília, atingindo o piso de US$ 1.284,50. É o seu nível mais fraco desde meados de julho.

O token agora perdeu quase um quarto de seu valor desde que a mudança para a prova de participação (PoS), apelidada de ‘fusão’ (The Merge, em inglês), foi lançada na semana passada.

Embora o movimento tenha reduzido drasticamente o consumo de energia do Ethereum, também foi criticado por tornar o blockchain menos descentralizado, além de estabelecer um alto buy-in para ganhar recompensas de staking, em 32 Ethereum.

As recentes perdas do Ethereum agora desfazem todos os ganhos obtidos no período que antecedeu a fusão, com o token tendo um desempenho muito inferior ao mercado de criptomoedas mais amplo.

Bitcoin, em comparação, caiu um pouco mais de 6% na semana passada.

Mas as preocupações com o aumento das taxas de juros dos EUA pesaram ainda mais no mercado de criptomoedas na segunda-feira. O Bitcoin, o maior token do mundo, caía 6,19%, para US$ 18.681,80, enquanto a capitalização total do mercado de criptomoedas caiu para US$ 913,08 bilhões, segundo dados do Investing.com.

A maioria dos ativos orientados ao risco afundou semana passada sob a expectativa de uma alta de 75 pontos-base da taxa de juros pelo Fed na quarta-feira. Há uma parcela minoritária dos investidores que precificam a possibilidade de um aumento de 100 bps.

A medida levará as taxas dos EUA ao seu nível mais alto desde a crise financeira de 2008, que deve pesar fortemente sobre ativos especulativos, como ações e criptomoedas.

A criptomoeda foi particularmente atingida pelo aumento das taxas de juros este ano, uma vez que grande parte do rali estelar da classe de ativos nos últimos dois anos foi impulsionado por uma política monetária ultrafrouxa. A capitalização de mercado total caiu mais de US$ 2 trilhões em relação aos recordes atingidos ano passado, sem trégua à vista.

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