Focada em ESG, Intel lança chips de mineração de Bitcoin de 2ª geração
Dois meses após anunciar uma iniciativa de mineração de Bitcoin com GPU de alta eficiência energética, a gigante da tecnologia Intel (NASDAQ:INTC) (SA:ITLC34) anunciou o lançamento de seu chip de mineração BTC de segunda geração, o Blockscale ASIC.
De acordo com um comunicado da empresa divulgado nesta segunda-feira (4), o novo chip fornecerá mais eficiência energética à atividade do que os modelos disponíveis no mercado atualmente.
A previsão é que o chip comece a ser comercializado no terceiro trimestre deste ano. Ou seja, a partir do mês de julho de 2022.
CONFIRA: Cotações das criptomoedas
Chip de mineração da Intel
Ainda segundo a Intel, cada um dos chips terá um hashrate (poder computacional) de até 580 gigahash por segundo (GH/s). O chip também terá recursos de medição de temperatura no chip e detecção de capacidade de tensão.
Além disso, a eficiência energética será de 26 joules/terahash (J/TH). Este consumo torna o chip mais eficiente que o modelo mais recente da Bitmain, o Antminer S19 Pro+ Hyd., que oferece um hashrate de 198 TH/s com uma eficiência de 27,5 J/TH.
Além disso, o minerador também é mais eficiente que o Whatsminer M30S++ da MicrtoBT. Afinal, este minerador tem 112 TH/s a uma eficiência energética de 31 J/TH.
Ainda, o chip oferecerá suporte para até 256 circuitos integrados por cadeia.
“O Intel Blockscale ASIC [circuito integrado específico de aplicativo] desempenhará um papel importante em ajudar as empresas de mineração de Bitcoin a alcançar objetivos de sustentabilidade e escala de taxa de hash nos próximos anos”, disse Jose Rios, gerente geral de Blockchain e Business Solutions da Intel.
De acordo com o anúncio, algumas empresas já se cadastraram para comprar o novo chip. Entre elas estão Argo Blockchain, Block Inc., Hive Blockchain Technologies e GRIID Infrastructure.
Conforme destacou Balaji Kanigicherla, vice-presidente e gerente geral da Intel, o produto é resultado de anos de pesquisa:
“Décadas de pesquisa e desenvolvimento da Intel em criptografia, técnicas de hash e circuitos de ultrabaixa tensão possibilitam que aplicativos blockchain dimensionem seu poder de computação sem comprometer a sustentabilidade.”