Grace: A enfermeira robô capaz de interagir
Uma enfermeira robô parece algo saído de um filme de ficção, no entanto, ela é real e se chama Grace
Ter uma enfermeira robô trabalhando em um hospital pode parecer algo improvável para muitos, entretanto, parece estar cada vez mais próximo da realidade. O motivo disso é a criação de Grace, um robô capaz de interagir com os pacientes e até mesmo demonstrar emoções.
Para algumas pessoas, principalmente nos Estados Unidos, essa pode ser a solução para a escassez desses profissionais da saúde. De acordo com análises recentes, os Estados Unidos experimentam uma carência na área da enfermagem. Dessa forma, estima-se que até 2030, eles precisem de mais de 1 milhão de profissionais para suprir a carência atual.
A pandemia e a necessidade de enfermeiras
A pandemia do coronavírus mostrou de forma exacerbada a necessidade de mais valorização e um maior contingente de profissionais de saúde. Sendo assim, entra Grace, a enfermeira robô projetada para auxiliar outras enfermeiras.
Grace foi criada pela mesma empresa que criou o robô Sophia, que até ganhou cidadania, concedida pela Arábia Saudita. Grace é voltada para o mercado de saúde, assim, foi projetada para interagir com idosos e com pessoas internadas por conta do coronavírus.
Algumas funções do robô enfermeira
Grace é um robô equipado com sensores, incluindo uma câmera térmica. Dessa maneira, ela pode verificar a temperatura e a pulsação dos pacientes, além de ajudar os médicos no diagnóstico de algumas doenças. Entretanto, não é só isso: O robô ainda é capaz de dar sugestões de tratamentos.
Além disso, Grace pode ser utilizada como acompanhante para idosos, de acordo com a empresa que a projetou. Com uma tecnologia de ponta, equipada com sensores e câmera térmica, o robô pode ser uma boa opção para resolver o problema da escassez.
Uma tecnologia que pode assustar
Apesar de ser assustador para alguns, Grace é um robô com aparência semelhante à humana, o que facilita na hora do trato com os pacientes. Ela ajuda a criar uma confiança maior, já que nosso cérebro é programado para interações que possuam um rosto. Por conta disso, sua criação foi muito bem pensada e ela possui mais de 48 “músculos” faciais.
A empresa responsável, Hanson Robotics, acredita que em breve robôs como Grace e Sophia terão sua produção em massa. Com certeza, isso vai beneficiar bastante diversos setores.
