Motivação e Persistência: A ciência explica

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Postado Por: Redação Categoria: Destaques Tags: Comentários: 0

Motivação e Persistência: A ciência explica

Motivação e persistência não são características que surgem ao acaso. A neurociência revela porque alguns desistem, enquanto outros têm a capacidade de trabalhar insistentemente

Você tem motivação para perseguir seus objetivos? Sabemos que a maioria das pessoas preferem desistir do que continuar lutando arduamente para conseguirem sucesso em suas empreitadas, no entanto, a neurociência resolveu estudar esses dois grupos para descobrir o porquê dessa diferença.

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Recentemente, vimos vários casos de superação nos jogos olímpicos de Tóquio. As atletas, Simone Biles e Naomi Osaka são bons exemplos disso. As duas vivem momentos delicados, lidando com questões de saúde mental e ainda assim, tiveram motivação suficiente para entrar nos jogos olímpicos.

No entanto, as duas mostraram para todos nós, que em alguns momentos é preciso “desistir” e deixar a perseverança de lado por um bem maior.
Contudo, no caso das atletas, vimos que esse fator foi fundamental por conta do momento vivido por elas, mas para outras pessoas, o fato de não perseverar e ter motivação, pode ser explicado pela ciência.

O cérebro e a motivação

Uma nova pesquisa foi realizada pelas Universidades de Birmingham e Oxford, sediadas no Reino Unido. O objetivo era descobrir os estados internos ocultos que mudam a maneira como valorizamos o esforço ao longo do tempo e o que nos impede de persistir.
Dessa forma, os pesquisadores descobriram que a disposição para fazer algo está relacionada com o custo-benefício. Portanto, os autores afirmam que estamos dispostos a trabalhar quando consideramos que o valor de uma recompensa vale o esforço que devemos fazer para obtê-la.

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A fadiga pode ser um empecilho

Além disso, os pesquisadores mostraram que a fadiga é um elemento determinante na hora de obter motivação. Ainda com relação aos estudos, eles revelaram que existem dois tipos de fadiga: A recuperável e a irrecuperável.

Os estudos mostram que a fadiga recuperável é aquela de curto prazo, geralmente sanada após um período de repouso. No entanto, a fadiga irrecuperável, é aquela de longo prazo e difícil de resolver.

Dessa forma, esses dois tipos ativam partes específicas do córtex frontal e serão determinantes na hora de definir aqueles que perseveram e buscam motivação, daqueles que desistem facilmente.

Além disso, ainda nessa pesquisa, os cientistas descobriram que a vontade das pessoas de se esforçarem flutuava a cada momento. Entretanto, acabava diminuindo gradativamente conforme elas repetiam determinada tarefa. Essas mudanças na motivação estão relacionadas com a fadiga, fazendo com as pessoas dedicam ou não persistir em algo.

Novas maneiras de estudar a fadiga

Essas pesquisas fornecem novas maneiras de compreender a fadiga, seus efeitos cerebrais e porque ela pode mudar a motivação de algumas pessoas e não de outras. É muito importante ter essa compreensão, pois, dessa forma, será mais fácil ajudar e compreender um fator tão corriqueiro na vida de pessoas no trabalho, escola e até mesmo nos esportes.

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