Amazon e Google criticam mudanças em computação em nuvem da Microsoft
Por Foo Yun Chee
BRUXELAS (Reuters) – A Amazon (NASDAQ:AMZN) (BVMF:AMZO34) e o Google, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (BVMF:GOGL34), criticaram as mudanças na computação em nuvem realizadas pela Microsoft (NASDAQ:MSFT) (BVMF:MSFT34) na terça-feira, dizendo que as alterações limitam a concorrência e desencorajam os clientes a mudar para rivais.
A Microsoft anunciou na segunda-feira alterações nos acordos de licenciamento e outras mudanças que entrarão em vigor em 1º de outubro, que, segundo a empresa, facilitarão a concorrência dos provedores de serviços em nuvem.
Amazon, Google, Alibaba (NYSE:BABA) (BVMF:BABA34) e os serviços em nuvem detidos pela própria Microsoft serão excluídos dos acordos.
A decisão ocorreu depois que concorrentes menores da União Europeia reclamaram sobre as práticas de serviços em nuvem da Microsoft aos reguladores antitruste do bloco.
A Amazon, provedora líder de serviços em nuvem, seguida pela Microsoft e pelo Google, foi contundente em suas críticas.
“A Microsoft agora está elevando as mesmas práticas prejudiciais, implementando ainda mais restrições em uma tentativa injusta de limitar a concorrência que enfrenta – em vez de ouvir seus clientes e restaurar o justo licenciamento de software na nuvem para todos”, disse um porta-voz da AWS, unidade da Amazon de serviço em nuvem, em um e-mail.
Marcus Jadotte, vice-presidente do Google para assuntos governamentais e de política do Google Cloud, foi igualmente crítico.
“A promessa da nuvem é uma computação flexível e elástica sem bloqueios contratuais”, disse ele em um tuíte.
“Os clientes devem poder mover-se livremente entre plataformas e escolher a tecnologia que funciona melhor para eles, em vez do que funciona melhor para a Microsoft”, disse Jadotte.