Binance suspende transferências em dólar usando contas bancárias
CriptoFácil – A Binance, uma das maiores empresas de criptomoedas do mundo, planeja suspender as transferências em dólares americanos usando contas bancárias. De acordo com fontes ligadas ao caso, a decisão foi motivada pelas restrições regulatórias cada vez mais rigorosas.
Ainda de acordo com a Bloomberg, a partir de 9 de fevereiro de 2023, os usuários norte americanos não poderão depositar ou retirar fundos em USD através de transferências bancárias. No entanto, as transferências em criptomoedas continuarão a ser suportadas.
Um movimento similar ocorreu com outras empresas no passado, como a Bitfinex. No Brasil, a Binance também teve problemas similares quando o Banco Capitual foi notificado pelo Banco Central. Na época, o banco começou a fazer exigências para a empresa o que resultou no encerramento da parceria e um processo judicial milionário.
No caso americano, a Binance afirma que essa medida é temporária e que está trabalhando para encontrar soluções alternativas. A corretora tem a intenção de permitir aos seus usuários americanos depositarem e retirarem fundos de maneira eficiente.
Até o momento, a Binance está considerando opções como a utilização de gateways de pagamento e a integração com corretoras americanas para permitir aos seus usuários depositarem e retirarem fundos sem restrições.
Binance
A Binance foi fundada em 2017 e tem se expandido rapidamente ao longo dos últimos anos. A decisão de suspender as transferências em dólares americanos usando contas bancárias reflete a crescente pressão regulatória sobre as criptomoedas nos Estados Unidos.
Os reguladores americanos estão se concentrando cada vez mais em garantir que as criptomoedas sejam usadas de maneira adequada e segura e, desde o incidente com a FTX, a ‘mão’ dos reguladores ficou ainda mais pesada.
Enquanto isso, outras empresas de criptomoedas também estão sendo afetadas por uma regulamentação cada vez mais rigorosa. Os EUA ainda não tem uma lei específica para os criptoativos, mas o presidente Biden já se pronunciou sobre o assunto e pediu agilidade no Congresso.
